O sushi evoluiu ao longo de vários séculos e tornou-se uma iguaria, conquistando milhares de pessoas em todo o mundo. Esta expansão global provocou alterações nas técnicas clássicas de preparação, que se adaptaram à cultura de cada país.
Séculos de evolução da iguaria japonesa
Consta que o sushi surgiu no século IV A.C. Naquela época, consistia apenas numa técnica de transporte e conservação oriental, cujo único objetivo era preservar o peixe. Ao mesmo eram removidas as vísceras e a cabeça, sendo posteriormente salgado e preservado em arroz cozido.
Só muito mais tarde, no século XIV, é que esta técnica começou a ser aperfeiçoada para criar uma iguaria gastronómica. Foi nessa época que os japoneses começaram a comer não apenas o peixe, mas também o arroz que o envolvia. Contudo, estávamos ainda longe do sushi que hoje tão bem conhecemos.
Por volta do século XVII, devido à abundância de peixe nos mercados japoneses, este método de conservação caiu em desuso. O peixe passou então a ser ingerido cru, acompanhado com arroz cozinhado e temperado com vinagre. Assim, pretendia-se recriar um sabor ácido, equivalente ao que outrora resultava da fermentação do peixe.
Nesta altura, começaram a surgir pequenos postos de venda, os Yatais. O objetivo destes locais era proporcionar às pessoas uma alimentação rápida e prática.
Foi Hanaya Yohei (1799-1858) o responsável por criar o sushi que conhecemos hoje. Considerado o primeiro sushiman da história, Yohei aperfeiçoou as técnicas de preparação e atribuiu-lhe uma nova apresentação. Acrescentou-lhe também alguns elementos, tais como o molho de soja, o gengibre e o wasabi.
Os diferentes tipos de sushi
Para melhor apreciar este manjar oriental, apresentamos algumas das variedades mais conhecidas de sushi, na sua versão tradicional.
- Maki: Esta é talvez a peça de sushi mais facilmente identificada mundialmente. O arroz é enrolado numa folha de nori (alga desidratada), contendo no interior ingredientes variados, como peixe, frutas e vegetais;
- Nigiri: Consiste numa porção de arroz, moldada à mão, coberta por uma fatia de peixe cru ou camarão cozido;
- Uramaki: É uma versão oposta do maki. Neste caso, a alga fica no interior do preparado e o arroz por fora;
- Hossomaki: Hossosignifica fino. A quantidade de arroz é pequena, de forma a obter uma camada fina e compacta. É servido apenas com um ingrediente, normalmente peixe;
- Futomaki: É o contrário do Hossomaki, ou seja, uma peça generosa, tanto em tamanho como em ingredientes no interior;
- Gunkan: O arroz é moldado em forma de barco e enrolado em folha de alga. No topo da peça são colocadas ovas de peixe;
- Temaki: O arroz e o peixe são envolvidos em alga desidratada e enrolados à mão pelo sushiman, em forma de cone;
- Oshi: É uma peça semelhante ao niguiri, mas num formato diferente. Em vez de moldada à mão, é prensada com um molde de madeira para obter uma forma quadrangular;
- Sashimi: Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o sashimi não é considerado sushi. No entanto, está presente em qualquer refeição deste género. Consiste simplesmente em peixe cru delicadamente fatiado.
Algumas regras básicas na ingestão de sushi
O sushi é muito mais do que porções de arroz com peixe cru: encerra toda uma cultura e antigas tradições. Como tal, existem alguns costumes que devem ser respeitados na hora de o apreciar.
A arte de bem comer
- Cada uma das peças deve ser ingerida inteira e é considerado incorreto parti-las. Pelas suas grandes dimensões, o futomaki e os temakis são exceções a esta regra;
- Não devem ser usados talheres para comer, mas sim os famosos pauzinhos (hashi). Curiosamente, a forma considerada mais tradicional consiste em comer as peças pegando-lhes com as mãos.
- Uma refeição deste tipo deve iniciar-se com peças à base de peixes mais pobres em gordura, como pargo ou robalo. Só posteriormente se devem consumir os peixes mais gordos, como o carapau, a cavala, o atum e o salmão.
Os acompanhamentos
- O molho de soja, o gengibre e o wasabi, que acompanham geralmente estas refeições, devem ser usados com moderação. A finalidade da soja é temperar o peixe, portanto só ele deverá tocar nesse molho. Já o gengibre serve para limpar o palato entre diferentes tipos de peças. Por último, o wasabi tem propriedades bactericidas e ajuda na digestão. Deve ser colocado por cima do peixe, em pequenas quantidades;
- No Japão, estes componentes não costumam estar à disposição dos clientes durante a refeição. É o próprio sushiman que define as quantidades corretas a servir e que os coloca nas peças.
As bebidas
- Para acompanhar a refeição, as bebidas mais tradicionais são a cerveja japonesa, o espumante ou o sake. Terminar a refeição bebendo um chá verde quente é uma forma de manifestar satisfação;
- Nunca deve ser o próprio a servir-se de sake! Esta é uma das regras mais respeitadas no Japão. A bebida deve ser servida pela pessoa sentada ao seu lado ou à sua frente.
Na Costa verde, gostamos de adaptar os nossos produtos a diferentes culturas e gastronomias. Pela sua exuberância e elegância, o sushi deve ser apresentado de forma requintada. Como tal, toda a frescura e beleza das peças merece ser exibida sobre porcelana da melhor qualidade.
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