A gastronomia molecular consiste na manipulação de ingredientes através de técnicas derivadas das propriedades físicas ou químicas dos alimentos. O resultado da sua aplicação são alterações surpreendentes no formato ou textura da comida, mas sem comprometer o seu sabor.
A gastronomia molecular veio criar um estilo vanguardista, juntando sabores e texturas que surpreendem o palato. Muito provavelmente, ao confecionar uma sobremesa ou outros pratos, já aplicou estes conceitos sem se dar conta. Hoje, já é possível aceder a certas técnicas e produtos que permitem aplicar estas tendências inovadoras em qualquer cozinha.
Os primeiros estudos de gastronomia molecular surgiram no final da década de 90, com Hervé This e Nicholas Kurti. Estes cientistas analisaram as transformações que os alimentos sofrem durante a sua confeção e iniciaram então este conceito gastronómico revolucionário.
As técnicas criadas difundiram-se por todo o mundo, chegando a chefs que desenvolveram as suas criações com base neste conceito. Um desses casos é o chef Ferran Adrià, que nos dias de hoje é conhecido como a primeira referência mundial na gastronomia molecular.
É o método utilizado para a preparação de um gel. A substância mais conhecida para a aplicação desta técnica é o agar-agar. Trata-se de uma substância bastante similar à gelatina, mas com origem em algas. Tem a vantagem de poder ser trabalhada de diversas formas sem alterar o sabor dos ingredientes. Através da gelificação, podem ser criadas mousses (doces ou salgadas) ou até esparguete de frutas (manga, maracujá ou morango).
Usando ingredientes líquidos, esta técnica permite criar pequenas esferas com textura e aparência semelhantes às do caviar. Utilizando o método clássico, basta misturar o líquido preparado com alginato. Depois, o mesmo é vertido, através de um conta-gotas, numa solução feita à base de água e cálcio. Desta forma, obtêm-se pequenas esferas, que podem depois ser utilizadas para finalizar pratos doces ou salgados.
O azoto (ou nitrogénio) encontra-se em estado líquido a uma temperatura de -196 oC. Recorrendo a este produto, é possível arrefecer rapidamente os alimentos ou até fazer gelados sem necessidade de máquinas próprias. Para além da sua capacidade de refrigeração, o azoto líquido conserva o sabor, cheiro e o aspeto dos alimentos.
Um emulsificante é um componente utilizado, normalmente em forma de pó, para dar mais consistência e homogeneizar molhos ou cremes. A lecitina e a xantana são exemplos de espessantes usados na gastronomia molecular que não alteram o sabor original dos alimentos.
Um emulsificante tradicional conhecido por todos é o amido de milho, mas este não é totalmente isento de sabor.
Através da utilização do sifão, é possível fazer gelados, espumas e merengues com qualquer sabor que se pretenda. Foi Ferran Adrià que difundiu o método para a obtenção destas curiosas espumas alimentares. A base deve ser líquida, à qual se adiciona agar-agar. Depois, a mistura é introduzida num sifão e a magia acontece! Este recipiente possui uma cápsula com gás que, ao ser agitada, transforma o líquido em espuma.
A gastronomia molecular exige um empratamento arrojado e diferenciado. Se é amante desta cozinha ou se está a pensar praticar em casa, não descure a apresentação! Os produtos Costa Verde darão um toque distinto e moderno aos seus pratos.
Sendo a própria porcelana resultado de alterações químicas, torna-se um parceiro de excelência para as novas tendências na cozinha. As linhas Costa Verde têm realizado um caminho de inovação e aperfeiçoamento. Progressivamente vão ao encontro dos mais variados tipos de gastronomia, não sendo a molecular uma exceção.
Continue a acompanhar este trajeto. Prometemos algumas surpresas!