É comum dizer que a necessidade aguça o engenho, e bem se sabe que os hotéis e restaurantes se reinventaram para ultrapassar os tempos mais difíceis de restrições criadas para combater a COVID-19. Contudo, nem só a pandemia veio moldar as mudanças que ocorrem na sociedade e ditam tendências para a hotelaria e restauração.
Conheça as práticas que estão e vão mudar este setor!
Longe vão os tempos, e mais longe irão ficar, em que os restaurantes integrados em hotéis se dedicavam a apresentar pratos excecionais das mais variadas cozinhas e inspirações, sem que se potenciasse a imersão do convidado na cultura local. De facto, com o aumento do turismo e com a crescente curiosidade dos visitantes por experienciar a cultura e a vivência locais, estes restaurantes foram à raiz das terras onde estão localizados, servindo as suas próprias visões e reinvenções do local e tradicional.
Um bar ou um restaurante, especialmente em hotéis, não serão mais apenas bares, para beber, ou restaurantes, para desfrutar de uma refeição, mas sim espaços para, além disso, potenciar as relações e diversas atividades. Conversar, trabalhar, reunir, ler as notícias de manhã enquanto se toma o pequeno-almoço, ou ler um livro, ao final do dia, depois de jantar, são múltiplos propósitos que novos espaços, abertos e inclusivos, têm para oferecer para satisfazer usos diferenciados.
As preocupações ambientais e com a saúde têm marcado e moldado os comportamentos da sociedade nos últimos anos, repercutindo-se nas novas tendências para a hotelaria e restauração. Crescem os espaços que procuram, por um lado, disponibilizam pratos que tornem a oferta mais inclusiva, como menus para crianças, pratos livres de determinados alergénios, como o glúten ou a lactose, ou livres de alimentos que não correspondam às escolhas alimentares dos clientes, refletindo-se na oferta de pratos vegetarianos, vegan e macrobióticos. Por outro lado, procura-se alternativas que não impactem de forma tão grave o ambiente, mas também a saúde e a justiça, preferindo-se uma maior quantidade de vegetais, a escolha de produtores e fornecedores locais, integrados numa filosofia de desperdício zero.
Assiste-se ainda a um crescimento de espaços de conceitos muito particulares com um comportamento pop-up. É assim possível testar um conceito completamente irreverente e promover a sua experimentação num curto espaço de tempo, dando asas à capacidade criativa dos chefs envolvidos, mas também de toda a equipa que contribui para o ambiente do espaço. A envolvência da natureza é ainda algo que se acentuará, existindo cada vez mais espaços que promovem uma presença mais marcada de diversos tipos de plantas, alguns enquadrados no conceito de selva urbana.
Segurança e limpeza são agora critérios que em muito contribuem para a escolha dos espaços frequentados. Esplanadas, distanciamento entre mesas, higienização regular dos pontos de contacto e até medição da temperatura à entrada são, neste momento, consideradas práticas normais e essenciais que promovem o sentimento de segurança entre todos os envolvidos.
Se esta foi a solução encontrada para manter os negócios em tempos de restrições apertadas, parece ser também a solução para um público que prefere manter-se em casa, mas mesmo assim, deliciar-se com as mais diversas iguarias que só uma cozinha de chef pode oferecer. Apesar da notória presença de empresas de entrega de refeições, há restaurantes que apostam em recursos próprios e outros que promovem soluções alternativas, como cacifos que mantêm a comida quente, e em soluções menos convencionais para transporte, como a utilização de peças de porcelana.
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